Libertinagem
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Textos

Destrinchado

No silêncio da noite, sozinho eu choro

Lágrimas amargas, sem nenhum consolo

A solidão me consome, me devora

E o vazio em meu peito só aumenta a cada hora

 

Sinto a dor rasgar minha alma

Como uma faca afiada, que nunca acalma

A tristeza me invade, me sufoca

E a saudade me consome, me destroça

 

Olho para o céu, em busca de conforto

Mas só encontro nuvens escuras, de desgosto

O vento sopra gelado, como um lamento

E eu me pergunto se haverá alívio para o meu tormento

 

A solidão é minha única companhia

E a tristeza, minha eterna melodia

Eu me afundo em um mar de desespero

E sinto que nunca mais verei a luz do verdadeiro amor sincero

 

Assim eu choro, no silêncio da noite

Com a alma ferida, o coração em açoite

E rogo aos céus por um pouco de paz

Para que enfim eu possa encontrar a minha salvação, minha redenção, minha liberdade enfim.

Rafael Ruiz Zafalon de Paula
Enviado por Rafael Ruiz Zafalon de Paula em 07/07/2024
Alterado em 07/07/2024
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