Soneto II
Em sombras do mistério, um clarão,
Luz suave que envolve o existir,
Nos olhos brilha o secreto porvir,
Na alma ecoa suave oração.
Nas veredas do tempo, um refrão,
Melodia que faz o coração sorrir,
Caminho incerto, sempre a persistir,
Enigma profundo em cada chão.
Na brisa leve, o sonho se desfaz,
E o vento sussurra o segredo,
Das estrelas ao amanhecer.
Assim, percorro os céus, vivo em paz,
Com o mistério que em mim, arvoredo,
E o eterno canto do amanhecer.
Rafael Ruiz Zafalon de Paula
Enviado por Rafael Ruiz Zafalon de Paula em 04/07/2024