Soneto da dor
Vislumbro na solidão
Sacrifício pleno e doloroso
Ode ao amante corajoso
Que se derrama na imensidão
Olhos rasgados em unção
Abraço sincero e murmuroso
Sulco singelo e amoroso
Neste fraco e triste coração
Jamais tornar-se-á estancada
Ferida doce e amargurada
Oleandro atraente ao relento
Que adormeça minh’alma calada
Lacrimejante quão amada
Em meu olhar, o descontento.
Rafael Ruiz Zafalon de Paula
Enviado por Rafael Ruiz Zafalon de Paula em 30/01/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.